quinta-feira, 18 de março de 2010

medicamentos de alto custo


Os medicamentos de alto custo ou excepcionais são usados para as mais variadas patologias, como hepatite B e C, doença de Alzheimer, quimioterapias (câncer) e pacientes transplantados Os remédios, como a ribavirina e interferon, que atuam no tratamento de hepatite B e C, são exemplos de medicamentos de alto custo. Estes com um alto valor e, na sua grande maioria, devem ser adotados durante os meses de tratamento ou pela vida toda

Muitas das pessoas que precisam destes remédios, não têm condição financeira de comprá-los, pois, estes podem chegar a R$ 10 mil reais por mês, tornando-se um grande obstáculo manter o tratamento da doença. Alguns desses são distribuídos gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde), mas, para conseguir pelo sistema, as pessoas devem passar por um longo procedimento, que inclui exames, consultas e confirmação da doença. Somente após estas etapas é que o usuário é cadastrado no programa de medicamentos excepcionais na supervisão do SUS e conseqüentemente entra na planilha de recebimento destes medicamentos.




Quando o processo de recebimento do medicamento é aprovado, o paciente passa a receber o remédio mensalmente em relação à disponibilidade deste no estoque. Então, o próprio paciente deve comparecer ao departamento de retirada dos remédios, com os documentos exigidos pelo SUS como, cópia do RG e CPF, Formulários de comprovação médica e outros dados obrigatórios. Apesar dos procedimentos de avaliação e retirada parecerem simples, na realidade é um sistema muito burocrático.





Quem procura os remédios de alto custo enfrenta muitas dificuldades, como a ausência deles nas prateleiras do sistema, pois, existem aqueles que ficam meses sem abastecimento. Às vezes pela falta do remédio, as pessoas buscam na Justiça o direito de receber o remédio, baseado na constituição que prevê, que todo atendimento de saúde e acesso a medicamentos são direitos fundamentais. Entretanto, muitas das decisões destes processos são aguardadas por meses, numa espera angustiante para o doente e os familiares. Com esses processos, o governo também gasta em demasia com os medicamentos de alto custo, pois além de financiar os remédios pelo SUS, passa a custear os medicamentos vindos de decisões judiciais.

Contudo, que não se pode apenas culpar exclusivamente o governo pela burocracia do sistema e o alto custo destes medicamentos, pois, de todo o recurso aplicado por este na assistência farmacêutica, um terço é investido em remédios excepcionais, que são adquiridos e distribuídos em todas as secretárias de saúde do país. O sensato é encontrar soluções viáveis junto aos laboratórios dos remédios, o governo e a sociedade, pois são muitas pessoas que dependem desses remédios para ter uma qualidade de vida melhor.

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